quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Poesia da Vida

Falamos a mesma língua, sofremos a mesma íngua.

Você vê através de muros e grades.
Eu vejo ao longe pelo arame farpado
O gado e ouço todo dia no rádio
Falar de políticos, jogadores e padres,
Envolvidos em escândalos sérios e graves

Não muda a situação,
Só muda a localização.
Falamos a mesma língua,
Sofremos a mesma íngua.

Não é porque eu moro e luto no norte.
Que meu som difere do seu e dos outros
Pois eu vejo todo dia o sofrimento do povo
O que peço para todos é um pouco de sorte
Pra Deus, que me dê boa vida e depois boa morte.

Meu mundo é igual ao seu,
Teu sonho é igual ao meu.
Nós temos o mesmo nome,
Sofremos a mesma fome.

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