sexta-feira, 19 de novembro de 2010

soneto para um violão II

Eu vi meu violão sorrindo.
Eu vi meu violão sorrindo,
Pois me sentei e comecei a tocá-lo.
Seu riso era um arranjo surgindo,
Todo harmonioso e bom escutá-lo.

Eu vi meu violão sorrindo,
Porque havia saído daquele canto,
Onde dias deixei-o esquecido.
Mas agora seu canto é tanto.

Eu vi meu violão sorrindo.
Fiz nele um rif dos Engenheiros,
Aquele! Que fala de sinceridade.

Sorriu-me um riso, sem valor de dinheiro,
Mas deixou-me com tamanha felicidade,
Como um homem virgem num puteiro.

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